terça-feira, 2 de junho de 2009

Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C. Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária. Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo). Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.). As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques. Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários. Em Portugal, são bons exemplos o aqueduto de Olisipo (do qual o aqueduto das Águas Livres, de D. João V, parece seguir boa parte do percurso), o de Conímbriga e os sistemas de captação de água interligados a uma arquitetura industrial presentes em Tróia de Setúbal (ver Romanos em Portugal). Já na Espanha, os mais destacados são a ponte de Alcântara, em Cáceres, e o famoso aqueduto de Segóvia.s de monumentos gregos e romanos (antigos)

feito por: juliana

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Arquitetura Grega

Os arquitetos passam a fazer uso de ornamentos inspirados no acanto e outras plantas. Surgiu assim, a última ordem da arquitetura Grega, a Coríntia, anunciada no templo de Apolo Epicuro, em Bassae, e que se fez popular a partir de 334 a.c.

Em seguida, o estilo coríntio combinou-se ao dórico em muitos edifícios: Aquele reservado para o interior, este para a fachada. O fim do período clássico presenciou uma revitalização do estilo iônico, por influência do arquiteto Píteas (túmulo de Mausolo, em Halicarnasso, 349 a.c.), que abandonou a busca do refinamento em troca da monumentalidade.

A marca do estilo coríntio é o capitel característico, moldado como um sino invertido cercado por folhas de acanto.

As edificações associadas ao Helenismo produziram efeitos grandiosos e escala monumental. Eram ricas em ostentação.

O Helenismo deu ao mundo antigo várias de suas 7 maravilhas, o farol de Alexandria (279 a.c.), foi o mais alto jamais construído, uma escultura de mámore de 4 andares gradualmente afunilados (122m).

O espetáculo, a ostentação e as dimensões sobre humanas substituíram a moderação da Grécia clássica.







Até a fase clássica, os arquitetos Gregos encaravam cada construção como uma unidade completa em si mesma e, como tal, desta cada das demais. No período helenístico (entre os anos 300 e 100 a.c.), tal tendência desapareceu e os arquitetos, acostumados a projetar novas cidades, buscaram o complexo arquitetônico, que realizaram em sítios. Foi a época do desenvolvimento do urbanismo: Os pórticos multiplicaram-se e as ruas cruzaram-se em ângulo reto, freqüentemente flanqueadas por colunatas . O plano das ágoras (praças) tornou-se regular, com construções consagradas às reuniões populares. Outras estruturas públicas, como o Bouleuterion (sala de reuniões com acomodação coberta para 1200 pessoas, onde eram decididos assuntos de estado), basílicas, termas públicas, ginásios, estádios.

O anfiteatro em epidauro ainda está em uso. São 55 fileiras semi-circulares e assento de pedra para 14000 expectadores (350 a.c.)











ACRÓPOLE



A acrópole é o principal ponto turístico da Grécia. Localizada no topo de uma colina, a cerca de 100m de altitude, e coroada pelo Parthenon, pode ser praticamente vista de qualquer ângulo da cidade. Sua área cobre cerca de 40km2 e reúne um considerável número de ruínas remanescentes de obras de grandes artistas da Grécia antiga, como Ictinos, Fídeas e calícrates.

Ocupada desde o segundo milênio a.c. e reconstruída por ordem de Péricles, depois de ter sido destruída pelos persas em meados de 480 a.c. , foi inicialmente consagrada à Deusa Atena na era micênica. Depois, saqueada e desfigurada pelo inimigo, deixou de ser uma fortaleza e transformou em um centro de comemorações cívicas. Hoje representa o apogeu do período clássico da Grécia antiga.

Algumas obras da acrópole foram conduzidas pelo grande arquiteto e escultor Fídeas em meados do séc. IV a.c. deram lugar a um conjunto de monumentos que impressionam pela sua grandiosidade, entre eles: O Parthenon, o Erecteion, o templo de Atenas Nike, o templo de Dionísio, o teatro de Herodes Atiço ou o museu da acrópole. A maioria destes monumentos que formam uma espécie de camarote sobre Atenas é testemunho do “século de Péricles”, época em que os gregos se empenharam em embelezar a cidade.




Na arquitetura, não resta dúvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao ocidente.

Assim, a história da arte grega está ligada às épocas da vida desse povo. O pré-helenismo foi um longo período, no qual a arte estava se afirmando. Na época arcaica, a arte tomou formas definidas. A época clássica, foi o momento da plenitude e da perfeição artística e cultural dos gregos. O Helenismo foi o momento em que os gregos. O Helenismo foi o momento em que os gregos já haviam chegado à plenitude e passaram a espelhar sua arte pelo Egito, pela Ásia, pela Síria e por Roma.

Feito por: Ana Patricia G. Toscano

Arquitetura romana

Um dos personagens mais importantes no cenário da filosofia construtiva foi Vitruvio. Marco Vitruvio Polion, nasce por volta do ano 70a.C. em Verona. Sua profissão era arquiteto que eqüivale segundo os conceitos de época engenheiro e mecânico. Foi nomeado mais tarde para o alto cargo de arquiteto militar do imperador Augusto. Desenvolveu a obra intitulada "De architectura libri decem", dedicada ao imperador. É o único tratado da antigüidade a ter chegado até nós. Nele se encontravam normas para se projetar uma cidade. As muralhas não devem se traçar segundo ângulo salientes ou quadrados, e sim arredondadas, o que permite ver o inimigo de todos os pontos. A defesa de um reduto quadrado é mais difícil, porque os vértices protegem mais o inimigo e os assaltantes do que os habitantes e defensores da cidade. Uma vez fortificada a cidade, devem-se traçar as parcelas ocupadas pelas casas, ruas e passeios, tendo em conta a referência do clima. Elas estarão bem traçadas se se preocupa em não estarem alinhadas as ruas principais com os ventos dominantes. Os ventos frios desgradam, os quentes enervam e os carregados de umidade causam enfermidades. A composição das construções: o desenho do templo deve obedecer ã simetria, cujas leis o arquiteto deve observar rigorosamente. A simetria depende por sua vez da Proporção que é a correspondência nas medidas das distintas partes do todo com a parte que se toma como norma. Sem proporção e simetria não haveriam leis segundo as quais traçar os planos do templo, como se não houvesse relações entre os seus elementos como ocorre com os membros do corpo humano.

Feito por: Ana Patricia G. Toscano

Arquitetura romana

Quanto aos templos, o templo romano difere do grego pela profundidade do pórtico e a freqüência de plantas, ostentando a forma circular. O templo romano precedente etrusco, construídos sobre um elevado pódio, acessível por um lance de escadas. Dos templos circulares eram conhecidos o Panteon no qual o arquiteto baseou-se nas antigas tradições, técnicas e materiais romanos para construir algo novo. A altura da cúpula é o diâmetro da base, um grande hemisfério assentado sobre um tambor. Os romanos já tinham acumulado a técnica da construção de abóbadas, cúpulas e zimbórios. Os arcos são construídos em forma de cunha, de modo a se estabilizar ao ser colocada a última peça. Um arco no qual que se imprime um giro de 360 graus se transforma num domo ou zimbório e é construído com a ajuda de uma armação de madeira. O zimbório do Panteão não necessita de chave porque é feito de concreto. A forma final só foi possível através do domínio que se tinha do concreto.

Ana Patricia G. Toscano

Arquitetura romana

As tipologias arquitetônicas encontradas podiam ser definidas por: termas - casas de banho com requintes de conforto, constituídos por dois edifícios, um balneário (banhos individuais, reservatórios de água, academia, salas de conferência, palestras, ginásios.) e o outro, um peristilo descoberto, sala de massagens, perfumes, etc). Nas áreas externas, piscinas de água morna construídas em mármore. No interior de grandes conjuntos, como por exemplo os edifícios termais, o equilíbrio estrutural se baseia principalmente na eliminação dos esforços diante da compensação mútua sobre as paredes interiores. No perímetro das edificações ocorre a solução dos contrafortes, que podem ser externos, como vai acontecer mais tarde no Gótico ou internos como era mais comum; os teatros: que teve uma evolução formal se tornando um anfiteatro. A experiência no uso de arcos e abóbadas e a experiência prática no uso do concreto, habilitaram os romanos executarem nunca construções antes vistas. A diferença essencial entre o teatro grego e o romano é o fato do último não conter nenhum caráter religioso. Possuía uma tribuna mais larga e a orquestra era ocupada pelo povo. Enquanto o teatro grego era constituído nas encostas, o teatro romano independia das encostas. Utilizavam filas superpostas de arcos construídas de concreto para servir como encosta, na qual assentavam o auditório. Os teatros poderiam ser assim executados em qualquer lugar. Deram uma aparência de maior unidade aos espaços, enxergando o teatro como uma só edificação. Com exceção das peças teatrais, outros divertimentos não tinham a necessidade de serem vistas de um ponto de vista específica. De fato, eram vista igualmente bem de qualquer ponto à volta. A partir daí criaram uma forma arquitetônica para se ajustar a essa necessidade: dois teatros colocados de costas com as paredes intervenientes removidas, resultando em uma arena oval encaixada em um oval de assentos dispostos em filas escalonadas - o anfiteatro, locais de combate entre gladiadores e feras, possuíam uma pista elíptica cercada por degraus. Podiam abrigar 60000 pessoas como pro exemplo o coliseu. Ele possuía arcadas do exterior repletas de esculturas. No andar inferior, meias colunas dóricas adossadas sustentam uma arquitrave também adossada, no segundo andar meias colunas jônicas adossadas e no terceiro, meias colunas coríntias adossadas. Outra edificação comum eram os circos, onde eram realizadas corridas de carros numa pista retilínea dividida ao centro, com arquibancadas dispostas paralelamente. No que tange ao urbanismo, construíram estradas, aquedutos, pontes e redes de esgoto. A legião romana construiu estradas ligando-se à Espanha, Grécia, Gália e Danúbio.

Feito por: Ana Patricia G. Toscano
Imagens da Arquitetura Grega Antiga -->








Imagens da Arquitetura Romana -->









Assinado : Giulia nº11






Um pouco mais sobre arquitetura romana






A Arquitetura Romana

Localizadas nas colinas do Palatino, ponto estratégico no Mar Mediterrâneo, as aldeias de Esquilino, Célio e Aventino deram origem a Roma - ou cidade das sete colinas. Dentro de sua tradição eminentemente conquistadora, por volta de 117 d.C. toda a costa do Mediterrâneo foi conquistada pelos povos latinos. Enquanto a religião grega viam nos deuses manifestações poéticas abstratas, os romanos os viam poderosos e vingativos, e eram adeptos dos sacrifícios. Os edifícios deixam de lado parte do caráter puramente espiritual para se tornarem elementos mais materiais, de uso do povo.

Feito por: Ana Patricia G. Toscano
ARQUITETURA ROMANA

A arquitetura romana deriva da arquitetura grega, embora diferenciando-se nas suas características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos designando-os por arquitetura clássica. Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por toda a Europa, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o Panteão e o Arco do Triunfo.
Os monumentos romanos se caracterizam muito pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a
abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos, pontes, templos.
ARQUITQTURA GREGA

A cultura grega desenvolve-se principalmente na península do Peloponeso, nas ilhas próximas e na costa mediterrânea próxima à actual Turquia, durante o segundo e primeiro milénios a.C. O período considerado mais importante da cultura e da arquitetura grega é aquele que se desenvolve entre o séculos VII a.C. e IV a.C. Concentra-se na arquitetura religiosatemplos – com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas; os templos são construídos de pedra (mármore). O Parthenon – templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas –, erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo "ordens" características: dórica, jônica e coríntia.

Assinado: Giulia Nº11

Arquitetura da Roma antiga

Podemos ter uma clara idéia da arquitetura romana através dos impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da Roma antiga e graças aos escritos da época, como o De Architectura, um tratado de dez volumes compilado por Vitrúvio no fim do século I a.C. Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base. Os romanos conservaram as tradicionais ordens gregas (dórica, jônica e coríntia), mas inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. A Maison Carrée, da cidade francesa de Nimes (c. 16 d.C.), é um excelente exemplo da tipologia romana templária. Na península Ibérica, subsistem alguns restos arqueológicos de templos da época romana. Na Espanha, podem ser encontrados nas cidades de Barcelona, Mérida (dedicado à deusa Diana), Córdoba (colunas da rua Claudio Marcelo) e Sevilha. Em Portugal, destacam-se o templo de Egitânia (provavelmente dedicado a Júpiter ou Vênus), o de Évora (ou Diana) e o de Almofala (em Figueira de Castelo Rodrigo). Os teatros e os anfiteatros romanos apareceram pela primeira vez no final do período republicano. Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades. Os teatros de Itálica e de Mérida foram realizados nos tempos de Augusto e de Agripa, respectivamente. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompéia (75 a.C.) e o maior é o Coliseu de Roma (70-80 d.C.). Na Hispânia romana, destacam-se os anfiteatros de Mérida, Tarragona e Itálica. Os circos ou hipódromos também foram construídos nas cidades mais importantes; a praça Navona de Roma ocupa o lugar de um circo construído durante o reinado de Domiciano (81-96 d.C.). As cidades grandes e as pequenas tiveram termas ou banhos públicos (thermae). As termas (75 a.C.) próximas do foro de Pompéia são um excelente exemplo dos modelos mais antigos. Durante o Império, essas estruturas, comparativamente modestas, foram se transformando progressivamente, tornando-se mais grandiosas. Exemplos posteriores, como os banhos de Caracala (c. 217 d.C.) em Roma, chegavam a ter bibliotecas, tendas e enormes espaços públicos cobertos com abóbadas e decorados com estátuas, mosaicos, pinturas e estuques. Entre os diversos projetos de construções públicas dos romanos, a rede de pontes e calçadas, que facilitaram a comunicação através de todo o império e os aquedutos, que levavam água às cidades a partir dos mananciais próximos (como Pont du Gard, ano 19 d.C., próximo a Nimes), são os mais extraordinários. Em Portugal, são bons exemplos o aqueduto de Olisipo (do qual o aqueduto das Águas Livres, de D. João V, parece seguir boa parte do percurso), o de Conímbriga e os sistemas de captação de água interligados a uma arquitetura industrial presentes em Tróia de Setúbal (ver Romanos em Portugal). Já na Espanha, os mais destacados são a ponte de Alcântara, em Cáceres, e o famoso aqueduto de Segóvia.

Feito por: Ana Patricia Granato Toscano

Arquitetura

ARQUITETURA GREGA

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.
A restrição acima, defendida por muitos eruditos, exclui a arte micênica. Creio, pessoalmente, que isso seria até justificável do ponto de vista estritamente estilístico, mas não do ponto de vista histórico, já que os micênios eram reconheci- damente gregos. Nestas páginas, portanto, entenda-se por "arte grega" a arte de todos os povos que falaram o grego até -30, época da dominação romana no Mediterrâneo.


ARQUITETURA DA ROMA ANTIGA

A arquitetura romana deriva da arquitetura grega, embora diferenciando-se nas suas características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos designando-os por arquitetura clássica. Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por toda a Europa, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o Panteão e o Arco do Triunfo.
Os monumentos romanos se caracterizam muito pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a
abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos, pontes, templos.
Os romanos construíam os aquedutos, enormes conjuntos de arcos que levavam água para as cidades. Os europeus aprenderam com os romanos a arte de canalizar a água em aquedutos. Um exemplo dessa influência são os arcos que os portugueses construíram no Rio de Janeiro.
Os romanos construíram ainda estradas, calçadas e pontes de uma solidez que desafiou as invasões bárbaras e prestou grandes serviços para o comércio.


Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu a partir da cidade de Roma, fundada na península Itálica durante o século VIII a.C.. Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural. No entanto, um rol de factores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.
A civilização romana é tipicamente inserida na chamada
Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga, que muito inspirou a cultura deste povo. Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no mundo ocidental de várias áreas de estudo, como o direito, teoria militar, arte, literatura, arquitetura, linguística, e a sua história persiste como uma grande influência mundial, mesmo nos dias de hoje.


A arquitetura romana recebeu influências dos etruscos, que viviam desde o ano mil a.C. na região hoje chamada Toscana, ao norte da Itália.
Foram construtores de arcos e abóbadas, e o arco ogival é contribuição sua.
Roma também recebeu influência da arquitetura dórica do território que conhecemos como o sul da Itália, mas que na época constituía a Magna Grécia, pois era habitada por um dos povos gregos, os dóricos.Em suas construções há um predomínio das platibandas sobre as colunas, como reconhecemos nos tempos da monarquia que findou em 509 a.C. e da república terminada no ano de 31, quando iniciou-se o Império Romano com Otávio Augusto.A arquitetura romana segue as ordens gregas e difundiu a ordem coríntia, chegando a criar a ordem compósita, acrescentando robustas volutas jônicas ao capitel de folhas de acanto, de ordem coríntia. Construiu também cúpulas para imitar a abóbada celeste.Mesmo tendo seguido a arquitetura de um outro povo, os romanos alcançaram
impressionantes resultados pelo emprego de tijolos, pedras comuns e de mármores, assim como o emprego de argamassas hidráulicas e argamassas comuns.Nas edificações romanas reconhecemos quatro estilos arquitetônicos:1º - a platibanda, à maneira grega;2º - a introdução de arcos entre as colunas embaixo do entablamento;3º - arcos apoiados sobre colunas, fragmentando os entablamentos, e4º - a utilização de cúpulas.Os romanos construíram templos, termas, teatros, anfiteatros, circus, basílicas, arcos de triunfo, colunas comemorativas, estátuas e túmulos.Na construção de templos seguiram a tradição grega e a desenvolveu, apoiando-se num pódio alcançado por uma escada ladeada de muros; a colunata que circundava a cela, foi substituída pelas semi-colunas (pseudo períptero); o lado frontal é ocupado por um pórtico, mas difundiram a planta circular, como o templo da deusa Vesta em Tívori, e o Panteon em Roma.As termas eram ambientes de prestação de serviços a ambos os sexos, em separado; com banhos em atmosfera aquecida (à romana) e banhos frios em piscinas. As termas de Caracalla em Roma permitiam o banho simultâneo de mil e seiscentas pessoas. Os teatros romanos também seguiram a tradição helênica, mas buscaram outra solução através dos anfiteatros, cujo exemplo máximo é o Coliseu, com capacidade para sessenta mil expectadores.Os circos representam uma versão dos estádios gregos, com pista alongada e tribunas laterais para o público, serviam a realização de corridas de carros tracionados por dois cavalos (bigas), ou por quatro (quadrilhas). Nero construiu um dos circos mais notáveis de Roma.As basílicas eram espaços destinados ao comércio e a distribuição da justiça, que possuíam plantas retangulares normalmente divididas em três naves. As laterais de dois pavimentos e uma ábside (ala em forma de semi-círculo que se projeta para fora da planta retangular).No reinado de Constantino, algumas basílicas foram destinadas ao culto cristão.Os arcos de triunfo com um ou três vãos, de planta retangular, tiveram a sua origem no propósito de honrar os vencedores em batalhas ou imperadores. Eram construídos próximos das portas das muralhas que limitavam algumas cidades do império romano.Em Roma, o Imperador Tito, teve seu arco de Triunfo em um vão; o Imperador Constantino de três vãos. Trajano teve um arco de triunfo em Benevento e uma coluna em Roma, que foi base para sua estátua (e mais tarde tornou-se seu sepulcro). Esta coluna ostenta um baixo relevo que cobre todo seu fuste em espiral. Entre pedestal e estátua, a coluna mede 33 metros.Os túmulos romanos buscaram soluções estrangeiras: gregas ou egípcias. Adriano teve um túmulo extraordinário às margens do Tigre. Hoje é propriedade do Vaticano, e é conhecida pelo nome de castelo Santo Ângelo.A casa romana comum, citadina (domus) e a casa de descanso rural (vila), tem planta de origem grega. Possui dois pátios sendo o primeiro chamado átrio e o segundo peristilo, que reúnem ao seu redor os aposentos. No centro, há uma cisterna (receptáculo para a conservação da água da chuva). Algumas tinham dois pisos e eram dotadas de jardim ao fundo (hortos). Encontramos destas casas em Pompéia. São conhecidas pelos nomes de Fauno, dos Vettii e do poeta trágico.No trabalho castrense de construções, isto é, reservado as legiões, foram construídas fortificações, aquedutos, cloacas, pontes e estradas. Por essas estradas um dia chegaram a Roma os apóstolos Pedro e Paulo. Em Roma também , Pedro fixou sua Cátedra, de onde o catolicismo tem sido dirigido no decorrer dos séculos. Também por aquelas estradas, chegaram os bárbaros que puseram fim ao Império romano do ocidente (476 d. C.). O império romano do oriente sobreviveu e é conhecido por nós como bizantino, porque sua capital era Bizâncio, antigo nome de Constantinopla. No decorrer dos dez séculos que seguiram a queda de Roma, e com as novas influências recebidas da Ásia, reorganizou-se o quadro da arquitetura. Receberam o nome de latino-ocidental, bizantina, românica e gótica.

Assinado : Giulia nº11

Aequittetura da Grecia








Escultura da Grécia antiga é uma expressão de significado amplo, que a rigor poderia ser empregada para designar a produção escultórica desde a Pré-história até a Idade Média, mas que usualmente se refere às obras criadas na Grécia entre o período Dedálico (c.650-600 a.C.), quando a arte grega começou a formar um estilo próprio original, e a época do seu último florescimento importante na chamada era Helenística, que durou até cerca de 100 a.C., quando o país já estava sob domínio romano.
A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega. Exerceu decisiva influência sobre a
arte romana, inseminou uma grande variedade de culturas do norte da África, do Oriente Próximo e Oriente Médio, penetrou até a Índia durante a época de Alexandre, o Grande, definiu muitos dos principais parâmetros da arte da Renascença e do Neoclassicismo, e é uma referência das mais relevantes mesmo nos dias de hoje para toda a cultura do Ocidente.


A cultura grega desenvolve-se principalmente na península do Peloponeso, nas ilhas próximas e na costa mediterrânea próxima à actual Turquia, durante o segundo e primeiro milénios a.C. O período considerado mais importante da cultura e da arquitetura grega é aquele que se desenvolve entre o séculos VII a.C. e IV a.C. Concentra-se na arquitetura religiosa - templos - com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas; os templos são construídos de pedra (mármore). O Parthenon - templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de Atenas -, erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Péricles, é uma das mais conhecidas e admiradas construções do período. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo "ordens" características: dórica, jônica e coríntia.



Assinado : Giulia nº11

Arquitetura da grécia antiga

Na construção de templos e edifícios públicos, os arquitetos gregos não usavam material aglutinante para unir as pedras de que se faziam as colunas: estas eram apenas superpostas, mas, apesar dos poucos meios disponíveis para o corte e polimento, se encaixavam com tal precisão que entre uma e outra não há como inserir uma agulha. A arquitetura grega tem no templo sua expressão maior e na coluna sua peculiaridade. A coluna marca a proporção e o estilo dos templos. De início, os gregos conheceram dois tipos de ordem (estilo) de colunas, a dórica e a jônica, e mais tarde acrescentaram a coríntia, derivada da jônica, com o capitel dotado de folhas de acanto. Na arquitetura do período geométrico, entre os anos 900 e 725 a.C., as casas são de plano irregular e os templos têm planta ora longa e estreita, ora quase quadrada, com uma coluna central (ou fila central de colunas) como arrimo. Os modelos de terracota das construções de Argos deixam perceber um par de colunas ante uma pequena câmara retangular, sobre a qual se alteia um telhado pontiagudo. Os materiais de construção preferidos eram o tijolo cru e a madeira, com alguma utilização da pedra. A partir do século VI a.C., desenvolveram-se as ordens dórica e jônica, essencialmente gregas. O mais primitivo exemplo da ordem dórica vê-se no templo de Apolo, em Termo, na Etólia, e a ordem jônica nasceu no Egeu oriental, em cidades como Samos e Esmirna. O templo ganhou em amplitude e a utilização da pedra, sobretudo mármore, tornou-se cada vez mais freqüente. Relevos escultóricos passaram a adornar as construções, com motivos florais e figurativos, como no templo de Prínias. Durante curto intervalo, praticou-se em Neandria e outros lugares o rebuscado capitel palmiforme de tipo eólico, de origem síria. Em Prínias, Deméter e Selino persiste um modelo de templo destituído de pórtico, que pressupõe origem mais antiga. Entre os anos 600 e 500 a.C. (período arcaico), os modelos esboçados no período anterior foram ampliados e elaborados com refinamento gradativo das proporções, enquanto os capitéis se tornaram mais elegantes e a ação escultórica dos frontões passou a integrar-se melhor na estrutura arquitetônica. Ao mesmo tempo, a cor foi amplamente utilizada para vivificar o ornamento em pedra, geralmente mármore. O típico templo grego passou a obedecer então a um plano em que se sucedem um pórtico de acesso, a câmara principal com a imagem da divindade e, com freqüência, um aposento aos fundos. Uma colunata (peristilo) circunda o conjunto, coberto por um telhado reclinado. Duas filas de colunas dividem, às vezes, a cella (câmara reservada à divindade) numa nave central e duas alas laterais. Exemplos marcantes de templos dóricos arcaicos acham-se em Corfu, Termo, Selino, Sele, Pesto, Atenas, Cirene, Corinto, Súnio, Asso e Delfos. Entre os mais importantes templos jônicos do período citam-se os de Éfeso e Samos, ambos dípteros, ou seja, dotados de dupla colunata.

Postado por: Ana Patricia Granato Toscano