terça-feira, 3 de novembro de 2009

Agora oque eu penso sobre essa pesquisa e oque entendi sobre max Ernst

Eu achei esse pintor, soldado, ator e escritor um homem fascinante! È incrível que ele tenha começado fazendo faculdade de filosofia e psiquiatria e depois adquirido essa modalidade de pintura.
Eu estudei que ele atuou no filme "A idade do ouro" co-escrita por Salvador Dalí, que é também está contido no blog em postagens feitas por Maria Victória Pinheiro nº21. Ou seja, na minha opinião, este filme teve uma participação vital do Surrealismo pois nele há imagens surrealistas.
Pelo que percebi, as obras de Max Ernst eram feitas com cores escuras e leves, não muito vibrantes. O Surrealismo se baseia na arte de representar coisas inexistentes e surreais, como o próprio nome diz.
Então, obrigada professora Gisele por me ensinar mais sobre a arte e sua importância.
Ana Patricia nº2
o surrealismo e uma forma de se expressar no quadro com coisas absurdas
James Ensor ( * 13 de abril de 1860 +19 de novemro de 1949) foi um pintor belga dos séculos XIX e XX .Era filho de James Frederic Ensor, um engenheiro de origem inglesa e de Maria Catherina Haegheman. Ensor foi ao longo de toda a sua vida um ser marginal e solitário e é dificil encontrar um outro artista do século XIX e XX cuja obra seja tão complexa, estranha e tão rica de interpretações.Ensor ficou particularmente famoso pelos seus desenhos e pinturas de máscaras e multidões que utilizou como crítica social. As suas obras estão espalhadas por museus e coleções particulares de toda a Europa.
Ensor faleceu em 1949 após três semanas de agonia. Está sepultado em Mariakek, no cemitério junto da igreja de Notre-Dame-des-Dunes.
fonte :Wikipédia.

Ass: Maria Cristina n° 20
James Ensor

James Ensor nasceu em 13 de Abril de 1860, em Ostende. O pai James Frederic Ensor é um engenheiro de origem inglesa. A mãe, Maria Catharina Haegheman, pertence a uma modesta família local e é dona de uma loja de souvenirs, artigos orientais, conchas e máscaras de carnaval. Em 1861 nasceu Mariette (Mitche), a irmã de Ensor, que posará para sérios desenhos e quadros.Entre 1873 - 75, Ensor freqüenta liceu Notre Dame de Ostende. Tem aulas de desenho com dois artistas de Ostende: Edouard Dubar (1803-1879) e Michel van Cuyck (1797-1875). A família Ensor muda-se, em 1875, para uma casa situada na esquina da rue de Flandre com o boulevard van Iseghem, onde vive até 1917. Ensor pinta em 1876 os seus primeiros pequenos quadros em cartão. São sobretudo paisagens, vista das dunas e marinas. Matricula-se na Academia de Ostende. Em 1877, ele estuda na Academia de Bruxelas, onde conhece os pintores Willy Finch, Fernand Khnopff e Guillaume Vogels, começando amizade com a família Rousseau, que o introduz nos meios intelectuais e anarquistas de Bruxelas. Conhece Eugène Demolder que escreve a primeira biografia de Ensor em 1892. Regressa a Ostende em 1880, mantendo, no entanto, contatos com os amigos de Bruxelas. Ensor instala o seu estúdio no sótão da casa de seus pais. Pinta retratos realistas e paisagens inspiradas pelos impressionistas: O Rapaz dos candeeiros, A Rue de Flandre sob a neve. Sua primeira exposição acontece em 1881 e contou o círculo vanguardista belga La Chrysalide, em Bruxelas. Pinta sombrias cenas de interiores: A tarde em Ostende, A sala burguesa. Expõe novamente no ano seguinte no Salão de Belas Artes de Paris e no L'Essor, círculo artístico de Bruxelas, que não se interessa minimamente pelos seus trabalhos. Ensor pinta a A comedora de ostras, que será recusada no Salão de Antuérpia.Octave Maus funda no ano de 1883 o círculo artístico de vanguarda Les XX com, entre outros, Ensor, Khnopff, Finch, Van Rysselberghe e Vogels. Ensor pinta o seu primeiro quadro com máscaras, As máscaras escandalizadas e um auto-retrato Ensor de chapéu florido (ainda sem lhe ter posto o chapéu). Faz viagens, em 1884, a Holanda e a Paris, Todos os trabalhos enviados pelo artista ao Salão de Bruxelas são rejeitados. Na revista L'Art Moderne é publicada uma sátira de Ensor sobre a Academia. Começa a incluir motivos fantásticos em obras como Esqueleto olhando estampas chinesas e O armário assombrado. Em 1886 surgem suas primeiras gravuras: Cristo insultado, A Catedral. Registram-se conflitos no seio do grupo Les XX. Ensor isola-se cada vez mais. O pai morre um ano depois aos 52 anos. Morre também a irmã dele e sua tia. Ensor parece ter abandonado o período sombrio, começando a pintar com tons mais claros: As Tentações de Sto António, Adão e Eva expulsos do Paraíso. Ensor pinta a sua obra-prima, A Entrada de Cristo em Bruxelas em 1889. Conhece Augusta Bogaerts, filha do dono de um hotel. A Sereia, como ele a chama, ficará sua amiga até à morte. A Entrada de Cristo em Bruxelas em 1889 é recusada no Salão do círculo Les XX, que estudam a hipótese de excluir o pintor do círculo. O artista pinta numerosos quadros de máscaras,como Velha com máscaras e o O espanto da máscara Wouse. Em 1892 fica quatro meses em Londres. Mitche, a irmã, casa com um chinês que a abandona pouco depois, deixando-lhe uma filha, Alexandra. Ensor sofre de pneumonia. Em 1893, Ensor faz sua última exposição de Les XX. Cada vez mais isolado, Ensor põe o seu estúdio á venda. por 8500 francos, mas nenhum comprador se mostra interessado. Dissolução do grupo les XX e fundação de La Libre Esthétique, em 1894. Um ano depois o Museu de Belas-Artes de Bruxelas compra o Rapaz dos candeeiros e o Departarnento de Gravura algumas águas-fortes. O escritor Eugène Demolder organiza a primeira exposição individual do artista no escritório do pai, em Bruxelas. Ensor faz sua primeira pequena exposição individual em 1898 no Sa/on des Cents, em Paris, porém, sem impacto. A revista parisiense La Plume dedica um número especial a Ensor. que pouca atenção suscita por altura da sua publicação (1899). O Círculo Artísticos de Ostende expõe 52 gravuras do artista. O Museu Albertina, de Viena, adquire uma série completa de 100 gravuras. Ensor é nomeado Cavaleiro da Ordem do rei Leopoldo em 1903, e, em 1904 ele conhece a escritora Emma Lambotte, cujo marido lhe compra diversos quadros. Graças a ela, Ensor, conhece François Franck, que o protege e o encoraja a pintar, organizando exposições na associação L'Art Contemporain. É por seu intermédio que o Museu de Antuérpia consegue reunir um importante acervo de obras de Ensor. Emile Verhaeren publica uma monografia sobre Ensor em 1908. Alexandra, a sobrinha do artista, casa, aos 14 anos, com Richard Daveluy, um desempregado, que causará grandes preocupações ao pintor. Em 1909 nasce Jules, filho de Alexandra e Richard Daveluy. O expressionista alemão Emil Nolde visita Ensor em Ostende. Nolde inspira-se na sua obra para executar alguns dos seus quadros de máscaras. Ensor termina a composição da música do bailado La Gamme d'Amour, para o qual escreveu igualmente os textos e desenhou o guarda-roupa e os cenários. Apesar dos conselhos dos amigos, Ensor mantém-se em Ostende durante a guerra em 1914.Ensor é preso em 1915 por ter insultado Guilherme II. A mãe, que o acompanhou ao longo de toda a vida, morre aos 80 anos e no ano seguinte morre também sua querida tia Mimi. Ensor muda-se para a casa da rua de Flandre. que herdara do tio. Conserva a loja de .souvenirs do rés-do-chão, embora sem fins comerciais. É aqui que viverá até á morte, na companhia de dois criados. Em 1920 acontece a primeira grande retrospectiva das obras de Ensor na Galeria Georges Giroux, em Bruxelas. No mesmo ano Ensor publica pela primeira vez seus escritos, pelas Editions Sélection, de Bruxelas. Na Alemanha,Paul Colin edita uma monografia sobre o pintor. Importante exposição em Antuérpia. François Frauck lega oito telas de Ensor ao museu de Antuérpia. Em 1922 o museu Plantin-Moretus, de Antuérpia, compra o conjunto da obra gravada de Ensor. O Pavilhão da Bélgica da Bienal de Veneza apresenta a obra de Ensor em 1926. Em 1927 primeira exposição de Ensor na Alemanha, na Kestner-Gesellschaft de Hanover (mais tarde, em Berlim e em Dresden), que inclui 50 quadros e a obra gravada completa. Ensor recebe do rei Alberto I o titulo de barão. A Entrada de Cristo em Bruxelas em 1889 é exposta pela primeira vez numa retrospectiva do pintor, no Palácio das Belas-Artes de Bruxelas. Kandinsky visita Ensor em Ostende. É inaugurado em 1930 um monumento em homenagem a Ensor, próximo do Kursaal de Ostende. Ensor está presente á cerimônia. Ensor expõe em 1932 em Paris, no Museu Nacional de Jeu de Paume. No ano de 1933 Ensor é proclamados príncipe do pintores em Bruxelas e a França o elege Grande Oficial da legião de Honra. Três quadros e numerosas estampas são destruídas no Museu de Ostende durante os bombardeios alemães de 1940. Em 1942 a rádio nacional belga anuncia por engano a morte de Ensor. A irmã de Ensor morre em 1945 aos 84 anos de idade. Exposição The Works of James Ensor na National Gallery, de Londres. Em 1948 funda-se a sociedade Les Amis de James Ensor , cuja finalidade é divulgar a sua obra e criar um museu Ensor em Ostende. Ao longo dos anos 50 Les Amis de James Ensor , em colaboração com o município de Ostende, instalam um museu na casa onde viveu o pintor. O museu conserva algumas gravuras, cópias das suas obras, como A Entrada de Cristo em Bruxelas em 1889, além de muitos objetos pessoais. Ensor morre a 19 de Novembro de 1949, após três semanas de doença. E enterrado em Mariakerke, no cemitério da igreja de Notre-Dame-des-Dunes.
Ass: Maria Cristina n° 20


Marc Chagall
1887 - 1985

Pintor, gravador e vitralista, Marc Chagall nasceu em Vitbesk em 7 de julho de 1887.

Iniciou-se em pintura no ateliê de um retratista local. Em 1908 estudou na Academia de arte São Petersburgo, e, de volta a sua cidade natal, conheceu Bella, de quem pintou um retrato em 1909.

Marc Chagall trabalhou intensamente para intregar seu mundo de fantasias na linguagem moderna, derivada do fauvismo e do cubismo.

Na França e nos Estados Unidos, além de vitrais, realizou mosaicos, cerâmicas, murais e projetos de tapeçaria. Em 1973 foi inaugurado em Nice o Museu da Mensaem Bíblica de Marc Chagall. Em 1977 o governi francês agraciou-o com a grã-cruz da Legião de Honra.

Reconhecido como um dos maiores pintores do século 20, Marc Chagall morreu em Saint-Paul de Vence, no sul da França, em 28 de março de 1985.
Assinado: Giulia 11

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Joan Miró

Joan Miró i Ferra (20 de abril de 1893 - 25 de dezembro de 1983; pronúncia Catalão: [ʑuan miɾo]) foi um pintor espanhol catalão, escultor e ceramista nascido em Barcelona. Ganhando aclamação internacional, sua obra tem sido interpretada como o Surrealismo, uma caixa de areia para a mente subconsciente, uma re-criação da criança, e uma manifestação do orgulho catalão. Em inúmeras entrevistas que datam da década de 1930 em diante, Miró manifestou desprezo pelos métodos convencionais de pintura como forma de apoiar a sociedade burguesa, e declarou famosa um assassinato "da pintura", em favor de perturbar os elementos visuais da pintura estabelecido.

Feito: Juliana/15


                                                                                           feito: juliana/15


                                                             Joan Miró

Joan Miró i Ferrà (barcelona20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.

Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.

No início dos anos 20, conheceu o fundador do movimento em que trabalharia toda a vida, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, 1924-25, e Maternidade, 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia naif, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.

Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.

Três anos depois, rumou pela primeira vez aos Estados Unidos. Já nos anos seguintes, durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto, ficando esta ainda mais nai. 

 feito:juliana/15


  


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Video Max Ernst e Salvador Dalí

http://www.youtube.com/watch?v=PUGwqm7Q-vo&feature=player_embedded

Se clicar no link acima verá um video sobre as obras de Max Ernst e Salvador Dalí

Ana Patricia nº2 5D

Pintor e escultor alemão (2/4/1891-1/4/1976). É um dos nomes mais importantes do dadaísmo e do surrealismo. Maximillian Ernst nasce em Brühl. Em 1909 cursa filosofia na Universidade de Bonn, mas abandona os estudos para se dedicar à pintura.
Depois de servir no Exército alemão durante a I Guerra Mundial, identifica-se com as propostas sociais e artísticas do dadaísmo. Cria um grupo dadá na cidade de Colônia e começa a trabalhar com colagem. Em 1922 muda-se para Paris e dois anos mais tarde se torna um dos fundadores do surrealismo.
Trabalha com decalque e, em 1925, desenvolve a técnica do frottage: uma folha de papel, colocada sobre madeira ou tecido, é raspada com grafite; das marcas resultantes desse processo surgem paisagens e animais estranhos. Suas primeiras experiências com essa técnica são publicadas em 1926, com o título de Histoire Naturelle.
Começa a esculpir em 1934, improvisando técnicas, como fazia com a pintura. Durante a II Guerra Mundial emigra para os Estados Unidos, onde continua as pesquisas plásticas. Volta à França em 1949 e, aos poucos, seu trabalho se torna menos experimental. Morre em Paris.
Ana Patricia nº2 5D

Max Ernst

O trabalho de Ernst foi sempre imaginativo e experimental. No auge de sua carreira, ele produziu pinturas as quais estavam entre as mais importantes de todos os trabalhos surrealistas. Suas primeiras pinturas buscavam um sentido alucinatório da realidade, dispondo para isso da colagem. Em 1925, introduziu seu método de Frottage na série "História Natural". Durante a década de vinte e trinta, suas pinturas traziam referências mitológicas e oníricas particulares. No final da década de trinta, Ernst trabalhou com a decalcomania para a pintura a óleo produzindo algumas de suas melhores pinturas.
Ana Patricia nº2 5D

Max Ernst em Surrealismo

Ativista no campo das artes, fez-se líder do grupo Dada de Colônia e, posteriormente, foi membro-fundador do Surrealismo, onde introduziu as técnicas de collage e fotomontagem provenientes do Dada. Criou a técnica de Frottage, a que se soma a colagem surrealista, a qual consiste na sobreposição do suporte utilizado sobre uma superfície áspera, rugosa, precionando-o sobre esta por meio do pincel ou do lápis.
Pintor franco-alemão nascido em Bruhl, Colônia. Dedicou-se aos estudos de filosofia, negligenciando-os pela pintura. Em 1911, fez seus primeiros contatos com o O Cavaleiro Azul/Der Blaue Reiter de Wassily Kandinsky. Conhece também nesta época Guillaume Appolinaire, Robert Delaunay e Jean Arp, em Paris. Depois de lutar na I Guerra, fez-se líder do grupo Dada de Colônia.
Em 1919, trabalhando com o nome de Dadamax, ligou-se ao movimento surrealista em formação. Juntamente com Joan Miró, participou da decoração da peça Romeu e Julieta executada pela companhia de balé Diaghilev em Paris em 1926.
Associa-se, no final da década de vinte, com Alberto Giacometti, Buñuel, Salvador Dali e Paul Eluard. Em 1937, tem seus publicados pelos Cahiers d'Art nº 6-7, Paris, 1936. Com a eclosão da II Guerra Mundial, Ernst refugia-se nos EUA; no momento em que a Alemanha invadiu a França. Chegou em Nova Iorque em 1941 e lá colaborou com Breton e Duchamp no periódico "VVV". Decidiu voltar à Europa em 1958, período em que rompe definitivamente com o movimento surrealista. Faleceu em Paris, em abril de 1976.
Ana Patricia nº2 5D

Max Ernst

Pode-se dizer que Ernst foi um dos primeiros pintores surrealistas propriamente dito. Como fiz com Dalí, não vou escrever uma biografia, isso também já foi feito (o autor é Ulrich Bischoff e o livro, salvo engano, chama-se Max Ernst 1891-1976: além da pintura), vou é comentar o que de mais importante considero na vida de Ernst porque ele fez mais do que viver, judeu de origem alemã (perseguido na 2ª guerra), pensou um mundo das artes diferente e foi o primeiro a propor duas coisas nesse intrigante mundo: parar de fazer as coisas ou como elas são (acadêmicos), ou parar de fazer sempre a mesma coisa (naturezas mortas, flores etc). Com seu O elefante Célebès, a pintura teve um novo marco, retratar ou criar segundo pré-definições estéticas não era mais tão importante, o que entrava em voga era aquilo que o subconsciente retrava. Ernst encarava isso como um não planejamento das imagens, elas simplesmente apareciam no decorrer do seu trabalho.
Ana Patricia nº2 5D

Mais sobre a vida pessoal de Max Ernst

  • Depois de ser um soldado alemão na Primeira Guerra Mundial, Max Ernst, o garoto que aprendera a pintar copiando paisagens de Van Gogh, passou por uma breve fase cubista após a guerra.
  • Em 1922, emigrou para a França, onde conheceu André Breton e ingressou no movimento surrealista. Publicou livros de poesia ilustrados e, em 1929, fez a colagem "A Mulher de 100 Cabeças", um dos ícones do surrealismo.
  • Em 1930, interpretou um papel no filme de Luis Buñuel, "A Idade do Ouro".
  • Max Ernst aprendeu a pintar se inspirando nas artes de Van Gogh

Ana Patricia nº2 5D

Max Ernst

Aquis Submersus
Max Ernst
Alemanha
1919



Max Ernst (2 de abril de 1891, Brühl, Alemanha1 de abril de 1976, Paris) foi um pintor alemão. Era filho de Philipp Ernst, professor de artes e de Luise Kopp. Ernst aprendeu a pintar sozinho enquanto estudava Filosofia e Psiquiatria na Universidade de Bonn entre 1909 a 1914, chegando a exibir uma de suas pinturas em 1913. Em 1914 Ernst veio a conhecer o surrealismo através de um grande pintor surrealista, Jean Arp, pelo qual manteve a amizade pela vida inteira. Em 1916 Ernst foi convocado pelo serviço militar alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial. Após a guerra Ernst foi morar em Colônia com Jean Arp e Johannes Baargeld, vindo a fundar o Grupo Dada de Colônia. Ernst Fez uma exibição em 1920 em Colonia, mas foi fechada pela polícia, alegando que a exposição era obscena demais. Ernst acabou se mudando para Paris em 1922, onde veio a se juntar com o grupo surrealista. Era amigo de Gala e Paul Éluard, André Breton e Tristan Tzara. Ernst viveu em Nova York entre 1941 a 1945, em 1942 conheceu a pintora surrealista Dorothea Tanning. Em 1946 se casou com ela no Arizona. Em 1958 voltou a morar em França até sua mortee!
Ana Patricia nº2 5D

salvador dali nasceu em 11 de maio de 1904.ao longo de sua vida foi perdendo muitas pessoas,seu irmão e sua mãe,que sempre o influenciou em suas obras.depois de se formar no colégio foi para a faculdade de belas artes em Madrid.seu estudo pela arte foi de 1921 a 1926,e, enquanto estava estudando,conheceu,e se tornou um grande amigo do poeta federico Garcia lorca.como vocêis podem ver na imagem ao lado,ele adorava usar vários tipos de bigodes.
assinado:Maria Victoria

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

este quadro chama-se metamorfose de narciso
tudo que aprendi sobre o salvador dali,é que todos os seus quadros eram uma coisa absurda,pois ele pintava tudo de estranho que lhe vinha pela cabeça.ele misturava mundo real com o mundo imaginário tem um quadro que ele pintou que era uma mão na terra segurando um ovo,ao lado um troféu de um homem pelado numa pista de dança e um pouco na frente varias mulheres dançando e na montanha um diabo.veja o quadro... assinado;Maria Victoria








terça-feira, 13 de outubro de 2009

Marc Chagall - Surrealismo

Desde cedo, Chagall revelou sua personalidade na Escola de Paris. O crítico e promotor berlinense Herwarth Waldeu, escolheu-o para uma mostra, a sua primeira, na galeria “Der Sturm”, em Berlim, um dos principais pontos do movimento modernista. A introdução do catálogo, muito adequadamente, foi escrita pelo poeta e grande crítico. Apollinaire André Breton. Este, em seu manifesto surrealista, reconhece em Chagall o formulador ideal da fusão entre a poesia e as artes plásticas tão ambicionadas pelo surrealismo. “A metáfora assinala sua entrada triunfal na pintura moderna apenas por intermédio de Chagall”, dizia.O ponto em comum entre Chagall e o surrealismo é a exaltação do sonho, do inconsciente, do ilógico. Aqui, de nada valem as leis do mundo físico, não há mais barreiras entre os diversos reinos da natureza e as diferentes fases do tempo. Como no pensamento mágico, as coisas que normalmente são alheias entre si tornam-se interligadas. O presente não é só o “agora”, é também a lembrança do passado. A verdade é subjetiva. Por isso, a arte de Chagall representa a autobiografia íntima do pintor. Quando o artista chegou à Paris, já trazia consigo essa perspectiva poética e ilógica do inconsciente e da intuição, radicalmente oposta à reflexão racional. Vitebsk, mais do que Paris, responde pelas inclinações mais profundas que dirigiram sua expressão rumo ao fantástico. Assim como os poetas criaram a licença poética, Chagall criou a “licença pictórica” com seus quadros - algo que o público, uma vez vencida a relutância inicial, passa a aclamar.Esta é a sua revolução: substituir a ilustração do mundo percebido pelos sentidos, ou seja, “o mundo normal, real, objetivo”, pela ilustração da presença do “irreal” que existe nesse mundo. Chagall nos mostra até que ponto o elemento mágico permeia os dados mais concretos de nossa vivência diária. Daí, também, o desaparecimento dos limites entre o ontem e o hoje. O tempo pertence ao objetivo. Em nosso subconsciente, em nossas dimensões mais interiores, passado e presente coexistem e se fundem.Ora, se o pintor se liberta da necessidade de reproduzir o mundo sensível, é natural que igualmente use a cor com inteira liberdade, fazendo com que assuma função puramente simbólica. “Os tons de Chagall não contêm a luz física, mas sim iluminação psicológica”, no dizer acertado de um crítico.Quanto aos temas, nesses anos de formação, a evocação da infância, o amor, a paisagem russa e o calor da intimidade na casa paterna ocupam preponderantemente os pincéis do artista. Um de seus primeiros quadros, “Minha noiva com luvas pretas”, é o retrato de Bela Rosenfeld. Chagall a conheceu em 1909 e casaram-se seis anos depois. Este retrato, cronologicamente o primeiro e o mais célebre dos muitos trabalhos que lhe dedicou, é admirável pela expressão. A obra chega a ser desconcertante pela espiritualidade que emana da jovem, pela misteriosa vibração dos tons - um branco de esmalte, vigoroso no contraste com o fundo e as luvas pretas.Entre 1911 e 1912, vivendo em Ruche, um aglomerado de modestos estúdios em Montparnasse (onde também habitavam, entre outros, Héger, Modigliani e Soutine), Chagall alcança rapidamente sua maturidade poética e estilística. Os quadros desse período documentam uma precoce plenitude sensual; agressivo e paradoxalmente lírico em “Dedicado a minha mulher”; esplendidamente evocativo e mágico em “Eu e a aldeia e à Rússia, aos asnos e aos outros”. Eufórico e feliz no auto-retrato cubista “Com sete dedos”, Chagall domina todos os elementos de sua riquíssima visão, em que a alegria predomina sobre a tristeza, a pureza sobre a tragédia.Em 1914, fugindo da I Guerra Mundial, volta à Rússia, onde se casa com Bela e onde é envolvido pela Revolução de Outubro.Em 1918, designado pelas autoridades revolucionárias Comissário Cultural para a área de Vitebsk, dedica-se a reformular o ensino da arte. Depois de uma breve colaboração, como cenógrafo e estilista, no Teatro Judeu de Arte do Estado, emigra novamente. Em 1922, com a mulher e a filha Ida, recém-nascida, vai para Berlim. No ano seguinte fixa residência, pela segunda vez, em Paris. Chagall reencontra a alegria de viver. Seus quadros da década de 20 introduzem temas característicos dos apaixonados, com buquês de flores, nuvens e namorados sentados às margens do rio Sena.Até mesmo suas recordações de infância tornam-se mais líricas, como se passassem da memória para a tela através de um filtro de delicada sensibilidade. É o caso de “O violinista verde”. Chagall retrata seu personagem, um judeu humilde, oriundo de guetos russos, vestido com a toga de seu avô rabino. O rosto pintado de verde acentua a suavidade e a melancolia de seus traços.A atividade do artista é intensa, com numerosas exposições em vários países da Europa. Dedica-se, ainda, à ilustração de obras literárias de Gogol a La Fontaine e à Bíblia.Em 1931 viajou para a Terra Santa à procura da cor e tipos locais para ilustrações do Pentateuco. A Bíblia de Marc Chagall (1931-39 e 1952-56) representa um imenso trabalho iniciado em sua meia-idade e completado somente 25 anos mais tarde. Uma luz extraordinária banha as figuras rústicas de Vitebsk. Chagall se aproxima da Bíblia com uma interpretação única e ilustra o Pentateuco com retratos contendo ciclos de encontros históricos entre o homem e D´us.

Ass.: Giulia nº11

MARC CHAGALL - SURREALISMO

O talento de Chagall revelou-se em suas primeiras pinturas, nas quais representou as principais etapas da vida de um judeu devoto: seu nascimento, casamento e morte. Como pano de fundo de todas essas cenas, sua cidade natal, Vitebsk.À medida que o jovem Marc cresceu e seu talento desabrochou, a cidade de Vitebsk tornou-se demasiado pequena para seu aprendizado artístico. Era preciso partir, mas para onde? Para São Petersburgo, certamente. Lá, graças a um subsídio mensal de dez rublos, Chagall pôde estudar na Academia de Belas Artes.O advogado e deputado liberal Maxim Vinaver tornou-se seu patrono e estimulou-o a imigrar para a França, com a promessa de lhe enviar a soma de 125 francos por mês, como provisão para suas necessidades imediatas.O verão de 1910 já estava no fim quando Chagall chegou a Paris. O impacto foi imenso e Chagall preconizou: “Aqui nasci pela segunda vez. Suas ruas, seus mercados são as academias de minha alma de pintor. Vivo imerso num banho colorido, encontrei aquela luz - aquela liberdade que não vi em parte alguma. Tudo me agrada”.

Ass.: Giulia n º11

Marc Chagall

A pintura de Chagall exprime esses fundamentos. Contém a certeza religiosa de que, apesar das tragédias humanas, a vida e o amor são dádivas de D’us e assim devem ser usufruídos. “Haverá sempre crianças que amarão a pureza, apesar do inferno criado pelos homens”, disse o artista, certa vez. E jamais mudou sua perspectiva. Através de meio século de ininterrupta produção, Chagall permaneceu essencialmente um sonhador, lírico, mágico e ingênuo, que usa o pincel para materializar a bondade e a inocência em cores maravilhosas.
Ass.: Giulia nº11
MARC CHAGALL - SURREALISMO

Cada tela de Chagall conta uma história plena de poesia e de afeto. Chagall contrapõe uma religiosidade cálida e otimista a uma imensa alegria de viver.A despeito de todas as provações que experimentou ao longo de sua existência, sua pintura permaneceu - sempre e acima de tudo - repleta de vitalidade. Este sentido máximo de comunhão com a vida decorre talvez menos de uma característica de personalidade e mais das próprias raízes nas quais se nutriu sua formação. Tais raízes mergulham no modo de ser e na visão de mundo das comunidades judaicas da Europa Oriental do século XIX, em particular no movimento espiritual nelas gerado, o chassidismo, cujos princípios afirmam a Presença Divina em todas as coisas, apesar de D’us estar acima de todas as coisas, e o constante diálogo entre o homem e seu Criador.
Ass.: Giulia nº11
Surrealismo - Marc Chagall

Marc Chagall nasceu no Império Russo, numa pequena cidade perto da fronteira polonesa, Vitebsk, em uma família modesta. Seu pai trabalhava em um armazém de pescados e sua mãe em uma loja de produtos alimentícios. Foi na escola pública que aprendeu os rudimentos do desenho. Estudou pintura no atelier de um artista local, antes de ir para São Petersburgo em 1907. Em 1910 foi enviado por um patrono para continuar desenvolvendo o seu estilo em Paris. Em 1914 expôs em Berlim, onde causou uma forte impressão entre os artistas impressionistas alemães. Em seguida trabalhou na Rússia revolucionária após 1917, inicialmente com entusiasmo, porém abandonou o país definitivamente em 1922. Após uma rápida estada em Berlim, voltou a Paris com a mulher e a filha, onde passou a maior parte de sua vida. Marc Chagall foi um nome proeminente no desenvolvimento do surrealismo, influenciando o estilo impressionista. Artista de múltiplos talentos, trabalhou com pintura, gravura e, posteriormente, com vitrais. Reconhecidamente um dos artistas mais importantes do século XX.
Ass.: Giulia nº 11
Surrealismo - Marc Chagall

De seu verdadeiro nome Moishe Zakharovich Shagalov (em bielorusso: Мойша Захаравіч Шагалаў; em russo: Мовшa Хацкелевич Шагалов), iniciou a sua formação artística quando entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire seleccionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914.Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter auto-biográfico Ma vie (em português: Minha vida).Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931:Em torno dela.Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
Ass.: Giulia nº 11

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Em 1924, o escritor frances André Breton (1896-1966) lança em Paris o primeiro manifesto do Surrealismo. Breton diria que a intenção do movimento era "resolver a contradição até agora vigente entre o sonho e a realidade oela criação de uma realidade absoluta, uma suprarrealidade". O nome do movimenti vem desse desejo suprarreal ou "sur" (em frances, "acima") real. É um movimento que cria atitude mental aberta ao desconhecido, que tem consequencias naos artes plásticas e na literatura.
Esse desejo de decobrir outro mundo, além das restrições mentais e morais que aprisionam possibilidades de felcidade, esconde uma dimensão revolucionária: a vontade de transformar radicalmente as bases em que se sustenta a vida de cada um e sua relação com as outras pessoas. Por isso, os surrealistas tiveram conciencia de seu papel como grupo e de sua dimensão etica e politica.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um conjunto de traços marca as relações humanas e seu olhar sobre o mundo na segunda metade do século XIX. Esses traços estabelecem um novo panorama na cultura ocidental.
Nesse quadro, diluem-se os suportes do Romantismo e desenvolvem-se as raízes do movimento realista. A busca de objetividade dá-se em decorrência do espírito cientificista que domina as décadas finais do século XIX. Na visão cientificista, predomina a concepção materialista do mundo e, segundo ela, o universo, a natureza e os homens estão presos a leis e princípios, dentro dos quais passam por um processo constantemente evolutivo. Não há mais lugar para a transcendência e se impõe o determinismo que explica os fatos da vida como resultantes de circunstâncias exteriores.
Também no Brasil aquele período registra profundas mudanças. Alfredo Bosi ensina: “[...] a partir da extinção do tráfico, em 1850, acelerara-se a decadência da economia açucareira; o deslocar-se do eixo de prestígio para o Sul e os anseios das classes médias urbanas compunham um quadro novo para a nação, propício ao fermento de idéias liberais, abolicionistas e republicanas.”
A literatura da época vincula-se àquelas características. Repudiando os mitos do autor romântico, encontra-se, no plano da poesia e da narrativa “um esforço para acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas” . O escritor realista, afastando-se do ideário romântico, propõe a aceitação da vida como ela é. Assim, distancia-se do subjetivismo e busca no determinismo a explicação para o mundo real. Em substituição à espiritualidade romântica, vê na religião da forma um sentido para sua arte e sua existência.
Domício Proença Filho lembra que os escritores realistas assumiram as novas concepções e buscavam a verdade “através da observação e na análise da realidade”. Pretendendo desenvolver uma interpretação da vida, o autor realista opta pela narrativa. Os personagens são desenvolvidos como resultado da observação e aparecem “como tipos concretos, vivos”. Enquanto o Romantismo se volta para o passado ou o futuro (idealizados), o Realismo denuncia as desigualdades sociais de sua época.
“O Realismo se tingirá de naturalismo, no romance e no conto, sempre que fizer personagens e enredos submeterem-se ao destino cego das ‘leis naturais’ que a ciência da época julgava ter codificado; ou se dirá parnasiano, na poesia, à medida que se esgotar no lavor do verso tecnicamente perfeito.”

Ass.: Giulia
Em 2007 comemora-se o aniversário de 90 anos da Revolução Russa de 1917 e 40 anos da morte de Che Guevara na Bolívia. Os mitos e o idealismo dessas datas camuflam a mais assustadora criminalidade do século XX. Poder-se-ia dizer que o comunismo foi a pior e mais destruidora tragédia da história humana. Em números de mortos, supera o nazismo e demais guerras mundiais somadas. O golpe de Estado bolchevique de 1917 foi o prenúncio da devastação de um país: a Rússia no começo do século XX era um das nações mais ricas do mundo. Ao contrário da mitologia esquerdista, possuía um dos mais audaciosos sistemas de educação pública da época e ainda uma das maiores frotas comerciais do mundo. Um pouco antes da revolução, 50% da população russa já era alfabetizada, graças às reformas de Alexandre II, o mesmo que libertou os servos em 1861. Embora no país predominasse a população agrária, essa característica não era em si comum à Rússia, mas a vários países da Europa; a industrialização, financiada pelo capital francês, inglês, alemão e nacional, fazia germinar um país moderno e empresarial. Por outro lado, a Rússia era uma das maiores produtoras de cereais e alimentos do mundo, tendo seu recorde de safra em 1913, cálculo jamais superado pelo regime comunista. Há de conjecturar que, embora houvesse a cultura autocrática e repressiva do czarismo, a sociedade russa conheceu um esplendor intelectual inimaginável, nas figuras de escritores como Dostoievski e Tolstoi e músicos como Tchaikovski e Rachmaninov, entre outros. Sem contar uma verdadeira elite de cientistas, educadores, matemáticos e biólogos, gerados por esse esplendor.
No entanto, em 1917, toda essa realidade mudou. O que poderia ser o destino de uma nação potencialmente próspera acabou caindo no pesadelo mais profundo do totalitarismo. O bolchevismo conseguiu destruir completamente uma sociedade constituída. Massacrou os quadros intelectuais, econômicos, políticos e militares mais significativos da sociedade russa. Impôs terror, violência e destruição em todas as esferas da vida social. E conseguiu arruinar completamente um país. Comerciantes, intelectuais, administradores, aristocratas, matemáticos, empresários, profissionais liberais, proprietários de terras, clerigos, quase todos foram aniquilados pelo terror vermelho. Quando esses grupos sociais deixaram de existir, o terror se generalizou entre os operários e camponeses, ora assassinados, ora reduzidos a mais completa tirania. A matança indiscriminada da população se associou a mais completa criminalização da vida social. Milhões de pessoas foram presas e deportadas para os campos de concentração na Sibéria e em outros locais da União Soviética. Na verdade, milhões de pessoas foram usadas como mão de obra escrava, para sustentar a inépcia econômica do regime. A indústria nascente russa foi destruída, e a coletivização, junto com o massacre de milhões de camponeses pela fome, escasseou e esgotou a produção de alimentos. A Rússia, que no inicio do século XX exportava alimentos, hoje é uma importadora de comida. Graças a Lênin, que matou cinco milhões de camponeses de fome. Graças a Stalin, que matou outros seis milhões e desestruturou a agricultura russa, tornando-a completamente inócua.
Mas o bolchevismo não foi apenas um sistema de criminalidade, terror e destruição inaudita do povo russo. Ele devastou o Leste Europeu e massacrou os melhores quadros intelectuais, econômicos e políticos dos países ocupados. Espalhou seu veneno pela Ásia, África e América Latina, com o preço de miséria, opressão e homicídios em escala demencial. Imbecilizou o povo, tornando-o servil ao Partido e à sua ideologia estéril e sufocante. Exterminou a liberdade civil e política dos povos. Insuflou guerras, caos e revolta por onde passou. E como um sistema imperialista, expandiu a dominação e impôs despotismos em qualquer lugar por onde se estabeleceu. Foi, em suma, uma ameaça à civilização e as suas liberdades, uma ameaça de levar o mundo no século XX ao reino das trevas.
Impressionante é presumir que uma ideologia tão destrutiva e tão inspiradora de genocídios seja algo a inspirar os intelectuais. De fato, o bolchevismo é uma ideologia de intelectuais radicais, uma idealização que sacrifica a realidade ao plano da loucura. O simulacro de sofisticação em Marx, Lênin, Engels, Rosa e seus congêneres mais vulgares, como Mao Tse Tung e adjacências, não sobrevive ao peso da realidade. Porém, a intelectualidade se corrompeu: o século XX foi o século da mentira, o século da mentira e cumplicidade dos intelectuais. Raramente se mentiu tanto pela ideologia. E o socialismo foi capaz de falsificar a história e a realidade pela ideologia. O mito em torno da Revolução Russa é um emaranhado de falsificações. Mentiras e mais mentiras repetidas a exaustão, até que se tornem verdades sacralizadas. Daí a entender a tamanha popularidade de mito, ainda que a realidade denuncie os piores crimes.
E Che? Che Guevara é produto dessa mentira histórica, dessa cumplicidade criminosa dos intelectuais do século XX. O mito Che não sobrevive à realidade; ele é o contrário daquilo que representa. Em nome da liberdade, foi um defensor das piores e mais criminosas ditaduras, criador de campos de concentração e trabalhos forçados em Cuba. Prócer do idealismo e da vida faustosa, não passava de um fanático e um assassino em massa, executor sumário de centenas de inocentes. E para aqueles que idealizam a paz mundial, era um homem que acreditava na violência como resposta para todos os problemas do mundo. Se o movimento terrorista, com sua crença fanática na destruição como resposta para tudo, surgiu no niilismo russo e instaurou sua ação política de Estado na Revolução Russa, Che Guevara é a personificação do Netchiaev, do espírito do terrorista russo no militante latino-americano. Já havia precedentes para isso: a revolução francesa já tinha inaugurado o terror do Estado revolucionário, na ação dos jacobinos e suas guilhotinas, esses bolcheviques de perucas. Todavia, o moderno “terrorismo de Estado”, em sua escala monumental de violência, por assim dizer, é uma inovação comunista, já que o movimento comunista é, por definição, um movimento terrorista dentro e fora do poder.
Países economicamente arruinados, miserabilizados, indigentes; povos bestializados na servidão, na mentira, na estupidez e na ignorância, vítimas de uma ideologia nauseante em todas as esferas intelectuais, políticas e culturais da sociedade; regimes tirânicos, policialescos, traiçoeiros, destruidores dos laços morais e espirituais de solidariedade humana, na delação, no medo e no terror; assassinatos, expurgos, deportações em massa e milhões de cadáveres. Como diria um historiador, é o sacrifício do homem comum, verdadeiro, imperfeito, autêntico, pelo plastificado “homem novo” socialista, artificial, desumanizado, despersonalizado. Ou nas palavras de Nelson Rodrigues, uma “antipessoa”. No total, cem milhões de mortos em todo o mundo. Esse é o preço do comunismo em toda a história do século XX. Há o que comemorar?

Ana Patricia nº2 5D
REALISMO - HISTÓRIA
O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária.
Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. As correntes filosóficas se destacam: o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo e o Marxismo.
Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais.
Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que norteiam os princípios do Positivismo. São características deste período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no compromisso com a verdade (o
autor é imparcial), personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade (toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento; contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade).
A literatura realista surge na
França com a publicação de Madame Bovary de Gustave Flaubert, e no Brasil com Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, em 1881.
Ass.: Giulia
O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária.
Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. As correntes filosóficas se destacam: o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo e o Marxismo.
Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais.
Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que norteiam os princípios do Positivismo. São características deste período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no compromisso com a verdade (o autor é imparcial), personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade (toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento; contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade).
A literatura realista surge na França com a publicação de Madame Bovary de Gustave Flaubert, e no Brasil com Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, em 1881.

Ana Patricia nº2 5D
Realismo - Resumo
Realismo:Método de observação da realidade Interpretação psicológica do comportamento dos indivíduos Toma como base o indivíduo Cria o romance documental Retrata o universo interior da personagem humana: o egoísmo, o ciúme, a mequinhes etc Tem maior preocupação com o técnico literário, com o estilo e o apuro da linguagem Predomínio da narrativa.
Ass.: Giulia Nº11
Sobre o Realismo


O realismo é uma posição, na filosofia, que pertence ao campo da epistemologia ou teoria do conhecimento (não deve ser confundido com o fundacionalismo, que tem a ver com ele, sim, mas que já é uma posição no campo da metafísica). Diz respeito à capacidade que a linguagem (ou o pensamento) possui de representar o mundo. Alguns tomam a linguagem como algo que se contrapõe ao mundo, e que pode fazer um mapa do mundo. Um tal mapa teria termos no mundo que corresponderiam a elementos no mundo. Nesta concepção, há uma fidedignidade em tal representação e, assim, a linguagem seria capaz não só de reproduzir o mundo como reproduzi-lo "como ele é".Há, entre várias nuances, duas posições contrárias: 1) a dos idealistas, que dizem que a linguagem poderia captar o mundo se o mundo fosse da mesma natureza que a linguagem - se é, então está feita a correspondência (aí temos o realismo representacionista); se não é, ou se não é possível fazer uma checagem termo a termo, a linguagem não captaria o "mundo como ele é". Ela captaria o mundo segundo o que a linguagem pode falar dele (o idealismo não representacionista); 2) a dos pragmatistas, que dizem que tudo isso é um pseudo-problema, que reside no fato de tratarmos o assunto de modo epistemológico. Se o tratarmos de modo semântico, se percebermos aquilo que Davidson disse, que a semântica nada mais é que epistemologia no espelho do significado, então veremos que as várias teorias do significado não referencialistas tentam nos ensinar que não conseguimos ligar elementos da linguagem e elementos do mundo, sejam eles o que forem, de modo a forjar uma representação e, assim, sustentarmos uma teoria correspondendista de verdade. Assim, para sair disso que seria um pseudo problema, o melhor é nos tornarmos anti-representacionalistas. A linguagem, neste caso, para os pragmatistas, não tem funçãoo representativa, mas tem a função de fazer uma articulação (que os velhos pragmatistas chamariam de experiência ou parte da experiência) entre organismo e meio. O bípede sem penas tem a linguagem para lidar com o mundo (cope with) como a formiga tem antenas o alce chifres e o tamanduá línguas e um bom par de unhas abrançantes. Essa última posição é radicalizada por vários pragmatistas, sendo que Rorty é o principal deles.

Ass.: Giulia Nº11
Realismo
CONTEXTO HISTÓRICO
O Realismo, no Brasil, nasceu em conseqüência da crise criada com a decadência econômica açucareira, o crescimento do prestígio dos estados do sul e o descontentamento da classe burguesa em ascensão na época, o que facilitou o acolhimento dos ideais abolicionistas e republicanos. O movimento Republicano fundou em 1870 o Partido Republicano, que lutou para trocar o trabalho escravo pela mão-de-obra imigrante.
Nesse período, as idéias de Comte, Spencer, Darwin e Haeckel conquistaram os intelectuais brasileiros que se entregaram ao espírito científico, sobrepujando a concepção espiritualista do Romantismo. Todos se voltam para explicar o universo através da Ciência, tendo como guias o positivismo, o darwinismo, o naturalismo e o cientificismo. O grande divulgador do movimento foi Tobias Barreto, ideólogo da Escola de Recife, admirador das idéias de Augusto Comte e Hipólito Taine.
O Realismo e o Naturalismo aqui se estabelecem com o aparecimento, em 1881, da obra realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e da naturalista O Mulato, de Aluísio Azevedo, influenciados pelo escritor português Eça de Queirós, com as obras O Crime do Padre Amaro (1875) e Primo Basílio (1878). O movimento se estende até o início do século XX, quando Graça Aranha publica Canaã, fazendo surgir uma nova estética: o Pré-Modernismo.

Ana Patricia nº2 5D

Realismo

Um conjunto de traços marca as relações humanas e seu olhar sobre o mundo na segunda metade do século XIX. Esses traços estabelecem um novo panorama na cultura ocidental.
Nesse quadro, diluem-se os suportes do Romantismo e desenvolvem-se as raízes do movimento realista. A busca de objetividade dá-se em decorrência do espírito cientificista que domina as décadas finais do século XIX. Na visão cientificista, predomina a concepção materialista do mundo e, segundo ela, o universo, a natureza e os homens estão presos a leis e princípios, dentro dos quais passam por um processo constantemente evolutivo. Não há mais lugar para a transcendência e se impõe o determinismo que explica os fatos da vida como resultantes de circunstâncias exteriores.
Também no Brasil aquele período registra profundas mudanças. Alfredo Bosi ensina: “[...] a partir da extinção do tráfico, em 1850, acelerara-se a decadência da economia açucareira; o deslocar-se do eixo de prestígio para o Sul e os anseios das classes médias urbanas compunham um quadro novo para a nação, propício ao fermento de idéias liberais, abolicionistas e republicanas.”
A literatura da época vincula-se àquelas características. Repudiando os mitos do autor romântico, encontra-se, no plano da poesia e da narrativa “um esforço para acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas”. O escritor realista, afastando-se do ideário romântico, propõe a aceitação da vida como ela é. Assim, distancia-se do subjetivismo e busca no determinismo a explicação para o mundo real. Em substituição à espiritualidade romântica, vê na religião da forma um sentido para sua arte e sua existência.
Domício Proença Filho lembra que os escritores realistas assumiram as novas concepções e buscavam a verdade “através da observação e na análise da realidade”. Pretendendo desenvolver uma interpretação da vida, o autor realista opta pela narrativa. Os personagens são desenvolvidos como resultado da observação e aparecem “como tipos concretos, vivos”. Enquanto o Romantismo se volta para o passado ou o futuro (idealizados), o Realismo denuncia as desigualdades sociais de sua época.
“O Realismo se tingirá de naturalismo, no romance e no conto, sempre que fizer personagens e enredos submeterem-se ao destino cego das ‘leis naturais’ que a ciência da época julgava ter codificado; ou se dirá parnasiano, na poesia, à medida que se esgotar no lavor do verso tecnicamente perfeito.

Ana Patricia 5D nº2
Realismo filosófico
Na Idade Média, surgiram três soluções para o problema dos universais e dos particulares, foram propostas: o realismo, o conceitualismo e o nominalismo. Para o realismo, os universais existem objetivamente, seja na forma de realidades em si, transcendentes em relação aos particulares (como em plantão, universais ante rem), ou como imanentes encontrados nas coisas individuais (como para, universidade in re).

História do realismo na arte
O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao Romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão loe na ciência. Além de uma oposição um realismo fotográfico. O Realismo é um movimento artístico que surgiu na França, cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objeto de ação contra o capitalismo progressivamente mais dominador. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. À passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.

ass:juliana

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Conceito
O realismo foi o movimento artistico que pretendia oferecer nas obras de arte uma representação verdadeira do mundo baseada na observação das coisas e pessoas.


Epoca e local

O realismo foi desenvolvido na segunda metade do seculo 19 ou seja de 1850 a 1900 na Europa e principalmente na França.

Os principais temas utilizados são cenas da vida cotidiana.

Os principais representantes do realismo são :
Gustavo Courbet
Jean François Millet
Honoré Daumier
ass : Maria Cristina

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Objetividade era o alvo

O termo realismo, de uma maneira geral, é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo.

Normalmente implica numa não idealização dos objetos representados e numa preferência por temas ligados ao homem comum, bem como à existência cotidiana.

Entretanto, em meados do Século 19, Gustave Courbet, com a crença na pintura como uma arte concreta, que deveria ser aplicada ao real, acaba por se tornar o líder de um movimento chamado Realista, juntamente com Édouard Manet.

Ass. Giulia

Introdução

O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.
Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o
naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.

O Realismo nas Artes Plásticas

O realismo manifestou-se principalmente na pintura, onde as obras retratavam cenas do cotidiano das camadas mais pobres da sociedade. O sentimento de tristeza expressa-se claramente através das cores fortes. Um dos principais pintores realistas foi o francês Gustave Coubert. Com obras que chocaram o público pelo alto grau de realismo e pelos temas sociais, este artista destacou-se com as seguintes telas : Os Quebradores de Pedras e Enterro em Ornans. Outros importantes pintores deste período foram: Honoré Daumier, Jean-François Millet e Édouard Manet.

Literatura Realista

Nas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o realismo: Comédia Humana de Honoré de Balzac, O Vermelho e o Negro de Stendhal, Carmen de Prosper Merimée e Almas Mortas de Nikolai Gogol.Porém, a obra que marca o início do realismo na literatura é a obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são : Os Irmãos Karamazov de Fiódor Dostoiévski, Anna Karenina e Guerra e Paz de Leon Tolstói, Oliver Twist de Charles Dickens, Os Maias e Primo Basílio de Eça de Queiroz.

Teatro Realista

No teatro realista o herói romântico é trocado por pessoas comuns do cotidiano. Os problemas sociais transformam-se em temas para os dramaturgos realistas. A linguagem sofisticada do romantismo é deixada de lado e entra em cena as palavras comuns do povo. O primeiro representante desta fase é o dramaturgo francês Alexandre Dumas, autor de A Dama das Camélias.Também podemos destacar outras importantes peças de teatro do
realismo como, por exemplo, Ralé e Os Pequenos Burgueses de Gorki, Os Tecelões de Gerhart Hauptmann e Casa de Bonecas do norueguês Henrik Ibsen.

Ass: Giulia
NO BRASIL

A partir da extinção do tráfico negreiro, em 1850, acelera-se a decadência da economia açucareira no Brasil e o país experimenta sua primeira crise depois da Independência. O contexto social que daí se origina, aliado a leitura de grandes mestres realistas europeus como Stendhal, Balzac, Dickens e Victor Hugo, propiciarão o surgimento do Realismo no Brasil.
Assim, em 1881
Aluísio Azevedo publica O Mulato (primeiro romance naturalista brasileiro) e Machado de Assis publica Memórias Póstumas de Brás Cubas (primeiro romance realista do Brasil).
Machado de Assis
Raul Pompéia
Aluízio Azevedo

Ass: Giulia
Realismo filosófico

Na Idade Média, surgiram três soluções para o problema dos universais e dos particulares, foram propostas: o realismo, o conceitualismo e o nominalismo. Para o realismo, os universais existem objetivamente, seja na forma de realidades em si, transcendentes em relação aos particulares (como em Platão, universais ante rem), ou como imanentes encontrados nas coisas individuais (como para Aristóteles, universidade in re).

História do realismo na arte

O Realismo fundou uma Escola artística que surge no século XIX em reação ao Romantismo e se desenvolveu baseada na observação da realidade, na razão e na ciência. Além de uma oposição a um realismo fotográfico. O Realismo é um movimento artístico que surgiu na França, cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Esta corrente aparece no momento em que ocorrem as primeiras lutas sociais, sendo também objeto de ação contra o capitalismo progressivamente mais dominador. Das influências intelectuais que mais ajudaram no sucesso do Realismo denota-se a reação contra as excentricidades românticas e contra as suas falsas idealizações da paixão amorosa, bem como um crescente respeito pelo facto empiricamente averiguado, pelas ciências exactas e experimentais e pelo progresso técnico. À passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.

Realismo nas artes plásticas

Artistas do realismo
Édouard Manet
Gustave Courbet
Honoré Daumier
Jean-Baptiste Camille Corot
Jean-François Millet
Théodore Rousseau

Realismo na literatura

Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.
Uma característica comum ao Realismo é o seu forte poder de crítica, adotando uma objetividade que faltou ao romantismo. Grandes escritores realistas descrevem o que está errado de forma natural. Se um autor desejasse criticar a postura da Igreja católica, não escreveria um soneto anticristão, porém escreveria histórias que envolvessem-na de forma a inserir nessas histórias o que eles julgam ser a Igreja Católica e como as pessoas reagem a ela. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade. A visão subjetiva e parcial da realidade é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Dessa forma os realistas procuram apontar falhas talvez como modo de estimular a mudança das instituições e dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa, o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert

Ass.: Giulia